Canto Geral! nossas inspirações

O que é canto Geral?

“deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador.” (Geraldo Vandré)

31 de março de 1964. Um silêncio autoritário cala as vozes mais brilhantes do país, vivia-se em constante tensão, tinham-se os passos vigiados e as consciências manipuladas. O canto se tornou uma forma de protesto e é aí que surge Geraldo Vandré, que fez da arte uma forma de fazer valer seu direito de cidadão livre diante da repressão. Nesse contexto, chega às lojas de disco o LP Canto Geral, onde os anos duros da ditadura ganham uma versão criticamente musicada. Canto Geral é a máxima da militância ideológica. Não só Geraldo Vandré, mas Pablo Neruda também teve seu “CANTO GERAL” transformado em poesia. Geraldo Vandré e Pablo Neruda se utilizavam desses meios (às vezes únicos) que possuíam para proclamarem seus ideais e denunciarem a realidade em que viviam.

sexta-feira, 16 de março de 2012

- CINEPSI - Feras 2012.1


Primeiro Cinepsi de 2012, fazendo parte da nossa recepção pros feras...

Sinopse:Documentário sobre as adversas situações que o adolescente brasileiro enfrenta dentro da escola. Meninos e meninos, ricos e pobres, em situações que revelam precariedade, preconceito, violência e esperança. Em três estados brasileiros, em classes sociais distintas, adolescentes falam da vida na escola, projetos e inquietações numa fase crucial de sua formação. Professores também expõem seu cotidiano profissional, ajudando a pintar um quadro complexo das desigualdades e da violência no país a partir da realidade escolar.
Duração: 88 minutos.
Direção: João Jardim.
Lançamento: 2006.

Nos encontraremos QUARTA-FEIRA (21/03/2012), às 10 horas no AUDITÓRIOIO AZUL, DO Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).

BEM-VINDOS!!!!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

2012 VEM COM TUDO!



VAMOS PRA LUTA!
COLETIVO CANTO GERAL

domingo, 16 de maio de 2010

III SEMANA DA LUTA ANTIMANICOMIAL | 18 A 20 DE MAIO



Programação:

18 de maio | Terça-feira | Praça da Alegria
9h – Mística de Abertura
10h – Mesa: “ A arte como forma de cuidado à saúde mental”
Palestrantes: Eugênia Castelo Branco
Usuário do CAPS
Maria dos Mares
12h – Roda de capoeira do CAPS I e CAPS AD
17h – Mostra de Curtas

19 de maio | Quarta-feira | Praça da Alegria
10h – Mesa: “Desafios e avanços dos serviços substitutivos”
Palestrantes: Madalena Quirino – Psicóloga do HU - UFPB
Flávia Fernando – Psiquiatra do CAPS AD - Cabedelo
Léo Roque – Psicólogo do CAPS AD - Cabedelo
12h – CinePsi com o filme: Dá pra fazer
14h – Oficina de Redução de danos

20 de maio | Quinta-feira | Praça da Alegria
9h – Mostra de Curtas
10h – Mesa: “A transversalidade dos saberes na loucura”
Palestrantes: Arturo Gouveia – Professor de Letras
Arthur Perussi – Professor de Sociologia
Coletivo Comjunto
18h - Cultural

Reaização: Coletivo cento geral

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CinePsi | Segundo filme do Mês da Luta Antimanicomial - Estamira | Quarta (dia 12/05) | 12h | Sala 07 da Clínica de Psicologia da UFPB



ESTAMIRA

Sinopse: "Tudo que é Imaginário Tem, Existe, É". "A insanidade de Estamira é uma linguagem de defesa diante de um mundo muito mais louco que ela. A sua loucura é a narração de uma sabedoria torta de uma anomalia que a salva de uma realidade, esta sim, terrivelmente insana" - Arnaldo Jabor, cineasta e jornalista. ESTAMIRA é a história de uma mulher de 63 anos que sofre distúrbios mentais e que durante 20 anos viveu e trabalhou no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho. Carismática e maternal, Dona Estamira convive com um pequeno grupo de catadores idosos num local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro.

Diretor: Marcos Prado Duração: 116 minutos

CINEPSI MÊS DA LUTA ANTIMANICOMIAL

Nesse mês, os filmes do CinePsi serão relacionados a questão da luta antimanicomial.
No final dos anos 90, instaurou-se o movimento de luta antimanicomial, não se reduzindo a uma questão técnica ou assistencial, mas buscando inter-relações entre a cidade e a loucura,considerando que a exclusão social do louco implica numa radical exclusão da subjetividade do mesmo. O movimento antimanicomial é um movimento social, que organiza trabalhadores, familiares e usuários de Saúde Mental no combate às diferentes formas de exclusão da loucura, não considerando as experiências da loucura como aberração ou déficit, mas como experiências legítimas e pensáveis do corpo que podem também possibilitar inimagináveis refazendas. É, neste sentido, que surge o dia 18 de maio como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

CinePsi | Segundo filme do Abril Vermelho - Cabra marcado pra morrer | Quarta (dia 14/04) | 12h | Sala 07 da Clínica de Psicologia da UFPB



Cabra marcado pra Morrer

Sinopse: Em fevereiro de 1964 inicia-se a produção de Cabra Marcado Para Morrer, que contaria a história política do líder da liga camponesa de Sapé (Paraíba), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962. No entanto, com o golpe de 31 de março, as forças militares cercam a locação no engenho da Galiléia e interrompem as filmagens. Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho volta à região e reencontra a viúva de João Pedro, Elisabeth Teixeira, que até então vivia na clandestinidade, e muitos dos outros camponeses que haviam atuado no filme antes brutalmente interrompido.

Direção: Eduardo Coutinho | Duração: 120 minutos

sábado, 3 de abril de 2010

CinePsi | Primeiro filme do Abril Vermelho - Narradores de Javé | Quarta (dia 07/04) | 12h | Sala 07 da Clínica de Psicologia da UFPB



Narradores de Javé

Sinopse: Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.

Direção: Eliane Caffé Duração: 100 minutos